As minhas abordagens catárticas têm sido inúteis, fracas em substância e em objectivos.
Quero violência, quero vingança e caos.
Quero partir-te os dentes ao pontapé e as costelas à cadeirada.
Porque o Inferno és tu, não os outros.
És a emanação mais subtil do mal e da destruição mental que foi posta no mundo.
E tudo à tua volta vai desmoronar, com essa fraqueza que tresanda e que leva as pessoas a arrancarem os cabelos de raiva.
E vão ser-te enviados por correio, a morada escrita com a saliva que devia ter sido cuspida na tua cara a cada dia, a cada encontro.
E não mereces mais do que a desmonstração de um ódio visceral e primitivo, como ele deve ser.
Irracional.
Impulsivo.
Irreflectido.
Vais ver como te vais arruinar nessa tua busca pela redenção silenciosa, nesse modo como tentas corrigir os teus erros nas pessoas erradas e pensas que és a salvação, que és a ajuda e a resposta.
Nem que usasses vestido e sandálias.
Nunca vais salvar ninguém, nem ser sequer a predição.
Só a imagem viva do maior paradigma da mediocridade humana.